20/05/2024 - Edição 540

Ágora Digital

PET do bolsonarismo

Publicado em 03/06/2022 12:00 - Victor Barone

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Além de ajudar Jair Bolsonaro em sua cruzada para atacar a credibilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro do STF Kassio Nunes Marques também autoriza o uso de fake news nas eleições ao devolver o mandato do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR), cassado por esse motivo.

O bolsonarista Francischini havia sido condenado por, no dia das eleições em 2018, ter feito uma live disseminando a mentira de que as urnas foram fraudadas a fim de prejudicar Jair Bolsonaro (PL). Como provas foram apresentados rumores e boatos sem comprovação. Agora, o bolsonarista Nunes Marques passa por cima do colegiado do TSE, que havia decidido por 6 votos a 1 pela perda do mandato e sua inelegibilidade.

Um dia antes, o ministro Alexandre de Moraes havia dito, em um evento no Itamaraty, que essa condenação era a referência do tribunal para lidar com casos de fake news nas eleições deste ano. "Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais e que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou", reforçou. Agora seu colega cancelou a referência.

O plenário do STF deve se debruçar sobre o caso e, quando isso acontecer, reverter a decisão monocrática de Nunes Marques. O estrago, contudo, já terá sido feito. A derrubada da cassação, coincidentemente, aconteceu a tempo de Bolsonaro levar o tema para a sua live semanal de desinformação, na noite de quinta (2). Nela, atacou novamente o sistema eleitoral, resgatou mentiras sobre fraudes nas eleições de 2018 e saudou a decisão de seu indicado, Nunes Marques.

Ao mesmo tempo em que ataca o TSE e Alexandre de Moraes, que presidirá a corte durante as eleições, para reduzir a credibilidade de suas decisões, Bolsonaro continua deixando claro que, como uma criança mimada, não aceitará qualquer resultado que não for sua vitória e incitando seus seguidores a pegarem em armas para defenderem o que acham certo. Nesse contexto, a falta de perspectivas de punição garante que desinformação que ataca o sistema eleitoral, um dos pilares da democracia, circule livremente até outubro. Não é qualquer mentira de botequim ou de pescaria, mas aquelas que podem realmente colocar em risco uma eleição.

Francischini havia sido o primeiro parlamentar punido por espalhar desinformação, num momento em que a corte era criticada por leniência diante desse tipo de prática. Agora, a decisão de Nunes Marques representa um "pode mentir sem medo". Uma tentativa de golpe não existe sem uma grande quantidade de desinformação circulando propositadamente na sociedade. Se o STF não desautorizar o ministro rapidamente, de forma unânime e dura, a dúvida semeada por ele vai ser usada na colheita do caos em outubro.

Por Leonardo Sakamoto

Kassio Nunes Marques abriu uma crise no Supremo Tribunal Federal ao suspender sozinho os efeitos da sentença do colegiado do Tribunal Superior Eleitoral. Disseminou-se na Suprema Corte a percepção de que Nunes Marques age em parceria com Bolsonaro para desacreditar a Justiça Eleitoral e torpedear o colega Alexandre de Moraes, que presidirá o TSE a partir de agosto.

Com a velocidade de um raio, Bolsonaro serviu-se da decisão de Kassio para elogiar sua toga de estimação e espinafrar o TSE. Na expressão de um ministro do Supremo, ficou evidente a existência de uma "tabelinha" entre os dois. O presidente do Supremo, Luiz Fux, é aconselhado por colegas a submeter rapidamente ao plenário a decisão de Nunes Marques, antes mesmo da apresentação de eventual recurso. Há o receio de que o ministro segure sua liminar no gabinete. Ou submeta sua decisão à Segunda Turma, integrada por apenas cinco dos 11 ministros do Supremo.

Por Josias de Souza

PROPAGANDA ENGANOSA

Se os órgãos de defesa do consumidor tivessem um departamento eleitoral, a propaganda enganosa do PL com Bolsonaro sairia do ar. E seus idealizadores seriam proibidos de exercer a profissão de marqueteiro. Até a empulhação eleitoral tem limites. Na peça que começou a ser exibida na quinta-feira (2), Bolsonaro diz a um grupo de jovens que "a família é a base de tudo." É melhor não discutir com um especialista. Desde que entrou para o Exército, em 1973, Bolsonaro vive às custas do contribuinte. Expurgado da carreira militar, virou político profissional. Em quase meio século, transformou a família num puxadinho dos cofres públicos. Elegeu três filhos e fundou a holding da rachadinha. Entre ex-mulheres, fantasmas e laranjas —uns parentes dos outros— a organização familiar empregou mais de uma centena de pessoas, das quais eram extorquidos até 80% dos salários, para compor o patrimônio familiar.

Bolsonaro encerra a peça publicitária com uma frase 100% feita de empulhação: "Sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração seremos uma grande nação." Na pandemia, Bolsonaro aliou-se ao vírus. Na corrupção, eliminou intermediários, privatizando o orçamento ao centrão. O Deus de Bolsonaro está armado até os dentes. E os brasileiros que cozinham com fogo à lenha para não gastar 13% do salário mínimo com um botijão de gás dariam a vida para morar na "grande nação" da propaganda do PL.

Exibida num instante em que a mansão de R$ 6 milhões de Flávio Bolsonaro retorna às manchetes, a propaganda estrelada por Bolsonaro ajuda a explicar por que um candidato à reeleição que aparece no Datafolha 21 pontos atrás do seu rival foge dos debates. Sem ter o que mostrar, Bolsonaro pede aos brasileiros que elejam a melhor encenação. Os jovens, público-alvo da propaganda, parecem dispostos a desempenhar muitos papeis na sucessão de 2022, exceto o de tolos.

Por Josias de Souza

MICHEQUE

Por sugestão dos estrategistas do centrão, Michelle Bolsonaro virou objeto de campanha no pressuposto de que sua presença nos palanques, em entrevistas e até em rede nacional de televisão suavizaria a péssima impressão que as mulheres brasileiras têm do seu marido. Até aqui, segundo o Datafolha, não funcionou. A intenção de voto em Bolsonaro entre as mulheres, em todas as faixas de renda, é sempre numericamente inferior à registrada entre os homens. A coisa pode piorar. Em vez de suavizar o marido, Michelle começa a se bolsonarizar.

Exposta ao lado do marido num programa de TV popularesco, a primeira-dama foi submetida a uma pergunta marota. Indagou-se se Bolsonaro "tá dando conta em casa". Michelle achou quer seria uma boa ideia aderir a uma tríade que Bolsonaro costuma associar a si mesmo. "Ele é imbrochável, incomível e imorrível", disse a primeira-dama. Bolsonaro, aos risos, declarou que a "propaganda" de Michelle "não é enganosa". Há controvérsias. O desempenho de Bolsonaro na alcova não interesse ao eleitorado. O apreço de Michelle pelos bordões machistas e sexistas do marido também interessam muito pouco. Mas na vitrine do Planalto, Bolsonaro é bem diferente do que imagina ser.

Por Josias de Souza

Falando em Micheque, não a convidem para o mesmo estúdio que o vereador Carlos Bolsonaro, o Zero Dois e responsável pela campanha do seu pai nas redes sociais. Carlos está incomodado com a escolha de Michelle para cabo eleitoral número um de Bolsonaro, a acompanhá-lo em comícios e demais eventos públicos destinados à caça de votos.

Michelle é evangélica e querida por pastores e fiéis. Em parte, foi responsável pela nomeação de André “Terrivelmente Evangélico” Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Os que testemunharam a cena jamais esquecerão os saltos e os gritinhos dados por ela em línguas estranhas no momento em que o Senado aprovou o nome de Mendonça. Foi lindo de ver.

Embora neguem, ocorre que Michelle tem ciúmes de Carlos por sua ligação especial com Bolsonaro. E Carlos ciúmes dela. Em certas ocasiões, Michelle atrapalhou as relações entre pai e filho. Bolsonaro não se preparou para ser presidente, nem mesmo depois de eleito. Michelle participou de todos os cursos oferecidos pela presidência a quem exercerá o papel de primeira-dama.

Por Ricardo Noblat

ADVOGANDO EM CAUSA PRÓPRIA

Depois da impunidade, vem a lambança. Beneficiado com a mortandade de provas no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, Flávio Bolsonaro sente-se à vontade para criar ficções novas sobre os R$ 6 milhões borrifados na compra de sua mansão brasiliense. Chamado a se explicar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o primogênito do presidente revelou-se um advogado de talento insuspeitado. Embora não existam vestígios de sua atuação em nenhum processo judicial no Rio de Janeiro ou em Brasília, Flávio sustenta que a renda obtida com a prestação de serviços advocatícios ajudou a viabilizar parte do financiamento do imóvel.

OGRONEGÓCIO

As más companhias não pioram o homem. Na verdade, as más companhias fazem o sujeito imaginar que pode ser melhor do que é. O sertanejo Zé Neto, por exemplo, achou que sua proximidade com a doutrina anticultural de Bolsonaro o faria melhor do que a cantora Anitta. Meteu-se numa polêmica em que o cinismo foi o mais perto que conseguiu chegar da verdade. "Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet", disse Zé Neto durante um show na cidade mato-grossense de Sorriso. "Nosso cachê quem paga é o povo", vangloriou-se, ao lado do parceiro Cristiano. "A gente não precisa fazer tatuagem no 'toba' para mostrar se a gente está bem ou mal".

A Lei Rouanet permite que empresários apliquem em projetos culturais parte do imposto devido à Receita Federal. A insinuação de que artistas recorrem ao mecanismo para se locupletar com verbas públicas compõe o arsenal usado por Bolsonaro para torpedear o setor cultural. O "toba" foi uma alusão de Zé Neto ao ânus de Anitta, que ela disse ter ornamentado com uma tatuagem. Inaugurou-se uma polêmica que aguçou a curiosidade alheia sobre o financiamento dos shows sertanejos. Descobriu-se que Zé Neto e seu companheiro Cristiano receberam R$ 400 mil da prefeitura da cidade de Sorriso para soltar a voz numa exposição agropecuária. Verificou-se que o Ministério Público de Roraima abrira apuração para esclarecer a contratação de outro sertanejo, Gusttavo Lima, por R$ 800 mil. Coisa acertada com uma cidadezinha de 8,2 mil habitantes, assentada nos fundões do estado. O Ministério Público de Minas Gerais também levou o pé à porta do cofre de um município mineiro que se dispôs a desembolsar R$ 1,7 milhão por dois shows sertanejos —um de Gusttavo Lima, outro da dupla Bruno e Marrone. Verba obtida por meio dos royalties de minérios.

Anitta ironizou nas redes sociais: "E eu pensando que estava só fazendo uma tatuagem no tororó!" É grande o sucesso de Anitta, inclusive no exterior. Mas jamais se imaginou que um desenho no tororó da estrela pop se transformaria num fator de utilidade pública. Ao soltar a língua sob seu imenso telhado de vidro, Zé Neto trouxe à boca do palco uma nova modalidade de sertanejo.

Por Josias de Souza

FAZ ARMINHA QUE PASSA

Gusttavo Lima não aguentou a sequência de denúncias de cachês milionários em cidade pequenas cobrados por sua produção, em muitos casos de origem suspeita, e desabou durante uma live em sua conta do Instagram. Ele pediu para os fãs rezarem por ele e disse que está prestes a 'jogar a toalha' após a série de denúncias e cancelamentos de seus shows. "É muito triste ser esculhambado, tratado como se fosse um criminoso, um bandido. Aqui existe um ser humano, um pai de família, ninguém aqui é bandido", disse.

GENTE DE BEM

O ator Mário Gomes não entendeu um meme na prova do filho adolescente e acabou levando o caso para a delegacia no último dia 27. Mário acusa a escola de ‘intolerância religiosa’ por conta de questão discursiva envolvendo a famosa obra do pintor espanhol Diego Velázquez. A questão que despertou a indignação de Mário Gomes cita um meme em que uma reprodução de Cristo Crucificado, do pintor espanhol Diego Velásquez, aparece com a frase “Bandido bom é bandido morto”. A questão deixa claro que se trata de um meme e pede para que os alunos respondam o seguinte questionamento: “Este é um meme criado a partir da obra “Cristo Crucificado”, do pintor espanhol Diego Velásquez. Considerando o meme, identifique pelo menos um dos três tipos puros de dominação conceitualizados por Weber [jurista Max Weber]. Justifique-se, sempre em termos weberianos”. A questão de sociologia cita o jurista Max Weber (1864-1920), teórico que detalhou as críticas a formas de poder, e ainda hoje é muito estudado nas ciências humanas. Para tentar gerar alcance e repercussão na sua denúncia no Instagram, Mário Gomes marcou os perfis de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Leda Nagle. A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para investigar o caso e disse que todos os envolvidos serão ouvidos.

O ZURRO DO JUMENTO

O deputado Éder Mauro (PL-PA), membro da bancada da bala, ficou atormentado ao tomar conhecimento da questão. A combinação da obra-prima de Velásquez com um raciocínio sofisticado sobre a barbárie policial revelou-se uma mistura complexa demais para a mente precária do deputado Éder Mauro. Fora de si, o sujeito revelou o que tem por dentro. Numa sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, referiu-se à professora como "jumenta empoderada" e "comunista". Insinuou que ela deveria ser executada num "paredão". Éder Mauro precisaria ser cassado por falta de decoro parlamentar. Como isso não vai ocorrer, o mais razoável é que seja fuzilado no único paredão admissível numa democracia: as urnas. O eleitor paraense pode fazer justiça com o próprio dedo, sonegando votos ao desqualificado.

PERSEGUIÇÃO

O rápido prosseguimento das ações movidas contra o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) – presidente nacional do PT – no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contraria o histórico de lentidão com que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conduz processos semelhantes contra bolsonaristas e seus aliados. A ação movida contra Glauber foi encaminhada no dia seguinte à sua apresentação, algo inédito. O processo tem a ver com o embate do psolista com Lira no dia 31. O presidente da Câmara cortou a fala do deputado e chegou a ameaçar retirá-lo à força do plenário após ter sido chamado de “ditador”. Já o processo contra Gleisi demorou apenas 5 dias para ser encaminhado ao Conselho de Ética. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pediu a cassação da presidenta do PT em razão de um vídeo em que ela aparece reclamando de bolsonaristas que faziam provocações contra Lula. Levantamento recebido pela Fórum com as últimas 24 proposições encaminhadas por Lira ao Conselho de Ética mostra que oito as ações movidas contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) demoraram mais de um ano serem encaminhadas por Lira. Outras cinco tardaram mais de 10 meses.

GENTE DE BEM 2

Uma mulher trans e o namorado foram ofendidos e agredidos na Expoagro, em Franca (SP), durante o show da dupla Henrique e Juliano. A briga foi registrada e as imagens foram divulgadas nas redes sociais. No vídeo é possível ouvir ofensas transfóbicas. O agressor foi puxado por quem tentava apartar a confusão e ele responde “é travesti, sai fora”. Uma travesti e seu namorado foram cruelmente agredidos na noite de ontem na Expoagro, durante o show de Henrique e Juliano. Ao invés de ajudarem o casal, o público filmava e ria da situação.

GENTE DE BEM 3

Em fala ainda mais repugnante do que a de professor que viralizou nesta semana, outro policial conta com orgulho durante aula de curso preparatório como matava mães, crianças e até bebês em 'operações' da PM na periferia. “Durante 27 anos, quem mais matou fui eu. Quem mais torturou fui eu. Uma vagabunda só vai gerar o que? Um vagabundinho. Por isso quando entrava chacinando, eu matava todo mundo: mãe, filho, bebê”

GENTE DE BEM 4

O astro do MMA Paulo Borrachinha foi encaminhado para uma delegacia de Contagem (MG) por ter agredido uma enfermeira por causa de um cartão de vacinação contra a covid-19. A informação é da rádio Itatiaia. Ele e enfermeira foram ouvidos pela polícia e liberados na sequência. Borrachinha falou que queria receber a vacina. Na sequência, não aceitou se vacinar, mas ainda assim queria o cartão de vacinação carimbado, o que foi negado pela equipe de enfermagem. O lutador tentou pegar o documento à força, uma confusão começou, e Borrachinha acertou uma enfermeira com uma cotovelada.

FRASES DA SEMANA

“O Tribunal Superior Eleitoral está tomando medidas arbitrárias, contra o Estado democrático, atacam a democracia e não querem transparência no sistema eleitoral”. (Bolsonaro, o falso democrata que aposta no golpe)

“Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou. A Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais”. (Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal)

“No segundo turno vou participar. No primeiro, a gente pensa, porque se eu for, os 10 candidatos vão querer dar pancada em mim e não vou ter tempo para responder. Acho que o debate deveria ser perguntas acertadas antes para não baixar o nível”. (Bolsonaro, em fuga dos debates)

“Ele é imbrochável, incomível e imorrível”. (Michelle Bolsonaro, em resposta a uma pergunta de Sikêra Jr, apresentador do programa Alerta Nacional, da RedeTV, sobre se Bolsonaro ainda ‘dá conta do recado em casa’. Antes de responder, ela consultou o marido, que lhe deu permissão)

“Oxalá nossos políticos, ao invés de ficar discutindo ideologia, discutam verdadeiramente o bem do nosso amado povo. Olhem para os problemas reais da vida do nosso amado povo”. (Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, nomeado cardeal pelo Papa Francisco)

“Antigamente, as pessoas sacavam FGTS para adquirir casa própria no Minha Casa Minha Vida. Hoje sacam para comer. No desespero, usam sua última reserva para escapar da fome. Resultado do salário curto, inflação e desemprego em 3 anos de Bolsonaro”. (Renan Calheiros, senador, MDB)

“Bolsonaro diz que só Deus vai tirar ele de lá. Ele precisa saber que a voz do povo é a voz de Deus, e o povo vai tirar ele de lá. Não sou eu, não é o Alckmin. É o povo”. (Lula)

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Victor Barone

Jornalista, professor, mestre em Comunicação pela UFMS.


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