Campo Grande
Publicado em 03/04/2019 12:00 -
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A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) está reforçando a sinalização nas proximidades dos cruzamentos e trechos de vias onde há fiscalização eletrônica, com radares e lombadas. Além das duas placas com o limite de velocidade (50 km por hora nos radares e 30 km/h nas lombadas), previstas na resolução 396/2011 do Contran, a mesma informação é pintada no asfalto.
“O objetivo é garantir a maior transparência possível, para que o motorista seja informado sobre o limite de velocidade em que pode trafegar”, revela o presidente da Agetran, Janine Bruno. Ele lembra que depois de aferidos pelo Inmetro, os equipamentos começam a funcionar em caráter educativo por duas semanas, só então quem exceder na velocidade é multado.
Os equipamentos eletrônicos, longe de serem um instrumento de uma suposta “indústria da multa”, na avaliação de Janine, são uma ferramenta da tecnologia para salvar vidas. Só nos dois primeiros meses deste ano, houve redução de 18% nas mortes no trânsito de Campo Grande. Ou seja, de onze mortes em 2018, para nove neste ano. A redução de óbitos nas vias está diretamente ligada ao retorno dos radares, que começaram a ser reativados no final do ano.
Depois de ativados, quase 10 milhões de veículos passaram pelos radares e somente 0,14% deles foram notificados por desrespeito as regras de circulação, incluindo avanço de sinal, velocidade, parada sobre faixa e conversão irregular, contra 99,86% de condutores não notificados, porque seguiram as regras.
De acordo com levantamento da Agência de Trânsito, de 2017 para 2018, período em que os radares foram removidos da Capital, houve um aumento de aproximadamente 25% no número de óbitos no trânsito, devido à presença da alta velocidade, um dos principais fatores de risco no trânsito atualmente, comprovando assim a real necessidade dos equipamentos redutores nas ruas. Até agora, 27 radares estão funcionando em Campo Grande.
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