Campo Grande
Publicado em 19/05/2017 12:00 -
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A publicação do decreto que regulamenta os serviços de transporte via aplicativos, leia-se, Uber, confirma uma suspeita que todos já tinham: a máfia dos donos de táxi manda na Prefeitura de Campo Grande.
Para os motoristas do Uber, essa é a conclusão diante da publicação de um decreto do prefeito que prevê pagamento de 7% do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) por parte das empresas responsáveis pelos programas de celular.
O porcentual nem se compara ao que é pago pelas cooperativas de táxi e taxistas que atuam em Campo Grande, que são isentos desse mesmo imposto. Na prática, foi estabelecida por decreto taxa de R$ 0,10 por quilômetro rodado na cidade.
A composição do valor cobrado para aplicativos levou em consideração o preço médio da tarifa praticada, que é de R$ 1,43 por quilômetro rodado. Para a assessoria de imprensa do Uber informou que o valor do serviço é estabelecido por quilometragem rodada e minutos, além da taxa base.
Em São Paulo (SP), os motoristas adquirem créditos antecipados para rodar e o valor do imposto – de R$ 0,10 por quilômetro rodado – é pago pelo usuário. Em nota, o aplicativo informou acreditar “que regulações modernas usam a tecnologia para o bem das pessoas e das cidades e que diversos pontos do decreto proposto pela Prefeitura de Campo Grande terão um efeito exatamente oposto, burocratizando o acesso à tecnologia”.
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