Campo Grande
Metas abrangem desde a criação de uma Renda Básica, segurança pública, direitos LGBTQIA+ e transparência
Publicado em 26/08/2024 2:37 - Semana On
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A candidatura de Luso de Queiroz à prefeitura de Campo Grande pelo PSOL, parte da Federação PSOL/Rede, apresenta um plano de governo focado na inclusão social e participação popular. As propostas, com forte viés ecossocialista, buscam enfrentar desigualdades e tornar a gestão pública mais transparente. Entre as principais metas estão a criação de uma Renda Básica Cidadã, melhorias na educação e na infraestrutura das escolas, e a ampliação dos direitos LGBTQIA+.
O PSOL prioriza a valorização dos professores, propondo equiparar seus salários aos de vereadores e investir na infraestrutura das escolas, com destaque para a construção de novas unidades em áreas periféricas e a reforma das já existentes. A educação libertadora, inspirada nas ideias de Paulo Freire, é outro ponto central, promovendo uma abordagem pedagógica mais dialógica e emancipadora.
A proposta de uma Renda Básica Cidadã visa garantir um rendimento mínimo para todos, impulsionando o consumo local e reduzindo a pobreza. O partido acredita que a política de transferência de renda pode gerar crescimento econômico e promover justiça social.
Na área da transparência, o plano defende o fortalecimento da Controladoria Geral do Município e da Procuradoria Geral, com foco no controle das licitações e na cobrança de dívidas ativas, especialmente de grandes empresas. A gestão eficiente dos recursos públicos é vista como essencial para o financiamento de projetos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.
Embora a segurança pública seja uma atribuição estadual, o PSOL propõe ações locais para combater a violência, como a criação de abrigos para vítimas de violência doméstica e núcleos de atendimento a adolescentes em conflito com a lei. A reforma urbana também é apresentada como instrumento de redução da criminalidade, com a requalificação de espaços públicos abandonados e a promoção da mobilidade urbana.
A participação popular é um eixo central, com destaque para a implementação do Orçamento Participativo e o uso de plataformas digitais para consulta pública. O partido propõe ainda a criação de conselhos municipais deliberativos, fortalecendo o controle social e a transparência na administração.
Para a população LGBTQIA+, o PSOL defende a criação de conselhos e secretarias especializadas, além de políticas de combate à violência e programas de inclusão social e profissional para pessoas trans. A estatização do transporte público e a gestão comunitária de centros culturais são outras propostas, visando garantir serviços de qualidade e promover a identidade local.
O plano de governo do PSOL destaca-se pela defesa de uma administração inclusiva, justa e participativa, com foco na valorização dos direitos sociais e na transparência na gestão pública.
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