30/04/2024 - Edição 540

Saúde

Campanha de vacinação contra a pólio inicia no sábado e vai até 31 de agosto

Publicado em 12/08/2015 12:00 -

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A campanha de Vacinação contra a paralisia infantil foi lançada nesta terça-feira (12). A mobilização começa no sábado, quando acontece o Dia D da imunização contra a poliomielite, e se estende por duas semanas até o dia 31 de agosto.

A meta é imunizar 12 milhões de crianças que tenham entre 6 meses e 5 anos incompletos, o que representa 95% do público alvo.

Além da vacinação contra a pólio, os pais vão poder colocar em dia as vacinas que as crianças não tenham tomado do Calendário Nacional de Imunização. Para isso o Ministério da Saúde pede que, ao ir no posto de saúde, o responsável leve a caderneta de vacinação da criança.

O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, destaca a importância da campanha nacional de vacinação.

"A poliomielite é uma doença que mata, e que deixa as crianças com muitas sequelas, com a paralisia infantil. Nós, há 26 anos, estamos livres da paralisia infantil, temos um certificado de erradicação, mas infelizmente nós temos presença de casos em outros países na África e na Ásia e, portanto, nós ainda não podemos parar de fazer a vacinação, e quando a gente vacina, além da proteção contra a própria criança, nós criamos uma proteção na comunidade."

A poliomielite não tem tratamento e a única forma de prevenção é por meio da vacina. A eficácia da imunização é de mais ou menos 95%. Ao todo, 100 mil postos de saúde vão atender as crianças durante a campanha.

Erradicação

Hoje, a alta cobertura de vacinação é apontada como principal estratégia de controle da poliomielite no Brasil. O país não apresenta novos casos da doença desde 1990.

Nove países, no entanto, ainda registram casos –e m três deles, Nigéria, Paquistão e Afeganistão, a poliomielite é endêmica.

"Enquanto a pólio não for eliminada do planeta, há sempre o risco de entrar [novamente no Brasil] por um viajante", afirma Isabela Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). "Se há alta cobertura de vacinação, a população fica protegida", completa.

"Precisamos lembrar a população do que estamos nos protegendo. Quando a doença perde a importância, e a vacinação diminui, o risco volta", afirma.


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