Riedel: ‘Vamos criar parcerias para cuidar de nossos animais domésticos e silvestres’

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Mato Grosso do Sul tem uma fauna riquíssima, espalhada por biomas privilegiados em abundância de vida. “Manter este ativo, que se reflete na economia, é uma estratégia inteligente”, afirma o pré-candidato ao Governo do Estado, Eduardo Riedel.  Ele lembra também a importância de desenvolver políticas públicas que envolvam o bem estar animal.

“Hoje, os pets fazem parte das famílias. São membros importantes das estruturas familiares. Amamos nossos animais e os tratamos como verdadeiros amigos. Por isso, vamos focar em projetos e parcerias que se estendam também a eles”, afirmou Riedel, que tem em Luke, um Border Collie com 6 anos de idade, o quinto membro da família.

Para Eduardo Riedel, que é biólogo de formação, há uma série de iniciativas que podem ser construídas – em especial com parcerias com as Universidades, as entidades ligadas a Medicina Veterinária e a sociedade civil – em prol dos animais domésticos. Entre elas, políticas públicas de castração, de combate à violência e ao abandono, de campanhas de adoção responsável e até de criação de centros de atendimento público para os animais das populações mais carentes. “Vamos conversar muito com todos os setores envolvidos para encontrarmos mecanismos que atendam estas demandas”, assegurou o pré-candidato.

O bem-estar animal faz parte da conduta da família Riedel há muitos anos. Como produtor rural, ele implementou na Fazenda Sapé todos os conceitos de bem estar animal na produção, tanto para as vacas de leite como de corte.

ANIMAIS SILVESTRES

Eduardo Riedel também destaca a importância de dar prosseguimento e fortalecer as políticas públicas de proteção aos animais silvestres. Um dos principais problemas nas rodovias de Mato Grosso do Sul é o atropelamento destes animais. Dados do Governo do Estado mostram que apenas nos 6000 quilômetros de estradas que são monitorados entre Bonito e Aquidauana, há cerca de 45 a 50 animais mortos todos os meses. Animais que, muitas vezes, estão em risco de extinção, como os tamanduás bandeiras.

“O Programa Estrada Viva, que tive o grande prazer de incrementar, diminuiu muito estes casos, especialmente nas rodovias MS-040, MS-178, MS-382 e BR-359. Desenvolvido desde 2016 em parceria com o Centro de Estudo em Meio Ambiente e Áreas Protegidas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Cemap/UEMS), o programa cataloga as espécies atropeladas e identifica os principais pontos de passagem dos animais para propor medidas preventivas e de mitigação dos incidentes.

Por meio da ação de Riedel, o programa foi incluído no DNA dos projetos de infraestrutura que envolvem estradas e rodovias do Estado. “É importante que haja a união entre a instituição pública e iniciativas privadas, como as ONG’s – Organização Não Governamentais – que nos procuraram para apresentar este conceito ecologia de estrada”, explicou.

Outra ação importante, implementada sob a orientação de Eduardo Riedel em novembro do ano passado, é o lançamento de um manual de orientações técnicas para proteger animais silvestres de atropelamentos em rodovias. Elaborado em parceria com diversas Ongs, o documento está sendo utilizado na execução de novos projetos viários em Mato Grosso do Sul. Ou seja, estradas e rodovias a serem pavimentadas no Estado terão que ter em seus projetos executivos ferramentas que permitam a redução de atropelamentos de animais.