Mato Grosso do Sul
Riedel garante que desenvolvimento de MS vai trazer benefícios à população
Publicado em 08/12/2023 10:13 - Semana On
Clique aqui e contribua para um jornalismo livre e financiado pelos seus próprios leitores.
Gestão próspera e inclusiva. Com este lema o governador Eduardo Riedel destacou que a transformação na economia do Estado, com carteira bilionária de investimentos e diversificação da cadeia produtiva promove geração de empregos e aumento da renda da população. Junto com isto o foco é deixar um grande legado na educação, com digitalização nas escolas, qualidade no ensino e qualificação profissional.
O governador detalhou as ações da sua gestão na área econômica durante entrevista à CBN Campo Grande. Ele participou da série especial “Análise e Perspectivas 23/24”. Nesta oportunidade ponderou que o foco é construir um conjunto de ações que tenha como consequência o bem-estar das pessoas.
“São dois grandes eixos. O primeiro é o bom ambiente econômico que atrair novos investimentos e negócios, gera empregos, aumenta a renda e melhora a vida das pessoas. Um desenvolvimento que não é a qualquer custo, mas sustentável. O segundo é a educação, para fazermos um sistema robusto de formação, em um processo que precisamos avançar rápido”.
Riedel destacou que a economia do Estado está em pleno crescimento e transformação. “Conseguimos criar um ambiente econômico positivo, que gera confiança ao mercado. Para isto uma série de ações estão sendo feitas, na capacitação de profissionais, investimentos do Estado na infraestrutura, logística, educação e segurança e medidas de desburocratização, que é tornar o Estado simples, assim o empresário tem acesso ao Governo, não fica distante de quem faz a a roda girar”.
Como exemplo citou os mais de R$ 300 milhões investidos na região de Ribas do Rio Pardo, que vice um “boom” econômico devido a fábrica de celulose da Suzano. “Tem a pavimentação de Camapuã a Ribas, investimento em uma série de rodovias municipais. São recursos direcionados que levam competitividade. Se o Estado tivesse quebrado teria dificuldades para atrair empresas”.
Entre os principais desafios é a qualificação profissional para atender a demanda de empregos, fruto do crescimento. “Para qualificar pessoas resolvemos encontrar parceiros que já tem experiência no setor. O Estado não tem capacidade de fazer tudo. Nós pagamos mil carteiras de habilitação D e E para motoristas, pois estão sobrando vagas no mercado. Eles receberam qualificação em parceria com o Sistema S. Só neste caso foram sete mil inscritos”.
Pensando na competitividade da economia e na renda do trabalhador, o governador resolveu manter a alíquota padrão de ICMS em 17%, apesar de outros estados aumentarem o imposto. “Não posso concordar com isto (aumentar imposto), respeito quem fez, mas temos outros caminhos mais inteligentes, que não onere a população. Podemos gastar o recurso público com mais qualidade, entregar mais com menos, por isso tive esta decisão conceitual”.
Ainda garantiu que o desenvolvimento e cadeia produtiva do Estado segue um modelo sustentável. “MS está bem posicionado na natureza das suas atividades econômicas, evoluiu para transformação, processo industrial e diversificação das cadeias. Temos o foco central na sustentabilidade”.
Governo anuncia 1º Plano de Economia Criativa para fazer de MS referência nacional em políticas e gestão
O Governo do Estado apresentou o 1º Plano Estadual de Economia Criativa, inédito no País devido a construção colaborativa. Longe de ser feito dentro de um gabinete, o plano foi tecido como uma colcha de retalhos, a partir da contribuição de cada fazedor da economia criativa deste Estado.
A missão do plano é estabelecer políticas, programas, projetos e atividades que promovam a economia criativa no Estado, com a formação de redes, espaços e ecossistemas, e fazer de Mato Grosso do Sul referência nacional em políticas e gestão para o setor.
“A gente não está entregando um plano, a gente está fazendo história”. A fala é do superintendente de Economia Criativa de MS, Décio Coutinho, mas espelha o sentimento de cada um dos construtores desta ideia, e parceiros como Sebrae, Sesc, Sesi e Prefeituras Municipais.
Criada ainda no primeiro semestre de 2023, a Superintendência trouxe o especialista Décio Coutinho a Mato Grosso do Sul, um dos grandes nomes da economia criativa no País, que mergulhou a fundo na história, nas culturas e nos dados do Estado.
Depois de cruzar todo Mato Grosso do Sul em oito encontros regionais, a Superintendência ouviu artistas, criativos, artesãos, designers, pessoas ligadas à gastronomia, moda e tecnologia, arquitetura, fotografia, música, artes, e também gestores das regiões de Corumbá, Naviraí, Ponta Porã, Rio Verde, Campo Grande, Bonito, Dourados e Três Lagoas.
“O Mato Grosso do Sul já é uma referência nacional na indústria, no agronegócio e dos serviços, e a gente está buscando ser uma referência também na economia criativa com este plano que traça uma série de ações em oito eixos que visam entender esse sistema complexo e como isso pode ser tratado para que a gente possa ter as nossas metas avançadas”, explica Décio Coutinho.
Plano MS+Criativo
Os oito eixos do plano foram subdivididos a partir de levantamentos realizados através das atividades desenvolvidas nos oito encontros regionais. Em cada um deles é descrito quais são ações propostas e quais grupos serão trabalhados.
“A economia criativa é feita através da criatividade do talento humano, do talento das pessoas. O eixo principal do nosso plano é a qualificação e a capacitação, que serão feitos pelos parceiros como Sistema S, instituições de ensino superior, e governos estadual e municipal”, exemplifica Décio.
Outro ponto importante que o plano traz é a criação de um observatório de economia criativa para que sejam monitorados dados, estatísticas e informações sobre o setor.
“Como um método científico para que a gente possa ter dados e informações para trabalhar essas políticas públicas. A questão dos recursos, que muitos questionam de onde virá o dinheiro, explico que ele já existe. Nós temos uma série de recursos, editais e leis disponíveis que as empresas podem apoiar em parceria com a indústria, com o comércio e, que através do plano, vamos ativar. São recursos que o Estado não aproveita, não potencializa. Então a gente vai buscar isso de forma a qualificar as pessoas para que elas possam ter projetos atendidos”, ressalta o superintendente.
Deixe um comentário