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Cultura e Entretenimento

Marco abre 4ª Temporada de Exposições

Publicado em 24/11/2016 12:00 -

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Foi aberta a 4ª Temporada de Exposições no Marco. Matéria Derivado, de Guilherme Moreira, Fragmentos, de Weimar Arurda, Acidente Geográfico, de Luis Arnaldo, e obras do acervo adquiridas com recursos do Prêmio Marcantonio Vilaça/Minc/Funarte, dos artistas Ignêz Corrêa da Costa, Jorapimo e Wega Nery, trouxeram ao público um olhar mais atento e apurado e ao mesmo tempo diverso.

Luis Arnaldo é de Campinas mas mora em Belo Horizonte. Sua mostra, “Acidente Geográfico”, traz uma série de desenhos sobre papel utilizando grafite, lápis de cor, pastel seco e oleoso, cimento branco, pigmento em pó, tinta acrílica e bastão a óleo. Também traz uma série composta por duplas de fotografias com desenhos em grafite sobre argamassa de cimento. Na sala da exposição também são exibidos dois vídeos, todos documentando o processo de feitura das obras com intervenções ficcionais como sons dos trabalhos de uma construção e também com leitura de textos do livro “A perda da imagem ou através da Sierra de Gredos”.

“Matéria Derivado”, de Guilherme Moreira, traz imagens abstratas que não têm significados específicos. “O exposto é o ângulo reto. Eu venho de Brasília, tenho familiaridade com obras modernas, e para mim, a linha é muito importante, por isso utilizo o caibro e o papel. Você não vê desenho, mas tem linha o tempo inteiro. Procurei trabalhar a tridimensionalidade por meio do papel, que começa a ganhar um corpo, uma textura tridimensional”.

Weimar Amorim, de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, traz recortes de obras em óleo sobre tela pregados em suporte MDF e papelão na mostra “Fragmentos”. A artista recortou obras do começo de sua carreira para compor a exposição. “E cortei as telas nesses quadrados compondo um mosaico. As obras que ficaram comigo, em casa, do início da minha carreira, na década de 1980, do jeito que estavam não me satisfaziam, daí resolvi mudar. Minha intenção era fazer sentido. Tudo começou no museu de Ribeirão preto. Fiz o rodapé com esses recortes, gostei da brincadeira e estou fazendo isso até hoje. As obras são cortadas por trás daí eu redefino os quadros. É um quebra-cabeça”, diz.

As exposições vão ficar abertas para visitação até 22 de janeiro de 2017. O Marco está aberto ao público de terça a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados das 14 às 18 horas. O Museu fica na rua Antônio Maria Coelho, 6000, Parque das Nações Indígenas. Telefone: (67) 3326-7449.


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