Escritor de MS lança HQ ambientada durante a Guerra do Paraguai

Clique aqui e contribua para um jornalismo livre e financiado pelos seus próprios leitores.

Ambientado no período entre a Guerra do Paraguai e a fundação de Campo Grande, o escritor sul-mato-grossense, Wanick Correa, lançou nesta semana o livro em quadrinhos “Fronteiras Mestiças”, um romance que traça a jornada de Josias e Joana em busca de seu lugar no mundo.

O enredo já prende os leitores logo de início, com o alistamento de Josias no exército, ruma a guerra, com a esperança de voltar para os braços de Joana, seu grande amor. No entanto, cinco anos se passam, e ao retornar da guerra o personagem descobre que Joana foi embora.

Se sentindo perdido, Josias decide aceitar o convite de José Antônio Pereira, para entrar na comitiva com destino aos campos de Vacarias, hoje, pedaço que deu origem a Campo Grande.

A escolha do formato, uma HQ, coloca para fora o imaginário do autor, junto dos relatos colocados em letras.

“Os quadrinhos possibilitam retratar o imaginário de forma que artista pode ser autor, diretor, cinegrafista e ator. É a nona arte que pode ser usada como uma ferramenta de instrução e curiosidade para que o leitor se interesse pela leitura”, contou ao g1 MS.

Wanick tem outros dois livros publicados com auxílio do Fundo de Investimento Cultural (FIC), o primeiro em 2014, chamado ‘Detalhes’, com o roteiro de Priscila Muniz, e ‘Amor Sobre Rodas’, publicado no mesmo ano, também em parceria com a esposa.

“Nos dá muita alegria e contentamento para prosseguirmos nessa aventura de produção. O fato de termos pessoas que acreditam nos quadrinhos dentro das secretarias de cultura e lutam para que as histórias em quadrinhos também possam fazer parte desses editais e engrossar o caldo cultural”, relatou.

“Fronteiras Mestiças” pode ser adquirido também pela internet, direto no site da HQ, onde é possível ler uma prévia da história e conferir os traços que dão vida a Josias e Joana. “A expectativa é que muito leitores leiam o livro e encontrem nele uma vontade de ler outros e se interessem por nossa cultura”, disse Wanick.